"Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente..
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre."
Manuel Bandeira - (1884-1968)
3 comentários:
Nereida minha amiga, há dias de sol, dias de chuva de alegrias e até de alguma ou muita tristeza mas não há mal dure ou felicidade que perdure, entre altos e baixos não poderemos nunca nunca mesmo é esquecermos de nos mesmos, só podemos dar o que temos e quando temos e pelo jeito você tem muito muito de bom e verdadeiro, beijos e força! amanhã será de sol.
Un gusto siempre leerte..
Perdón por mi ausencia siempre es un gusto visitarte..
Un abrazo
Con mis
Saludos fraternos de siempre..
Que tengas un buen fin de semana...
Que belo poema! Expressa tudo aquilo que nos fecha o coração. Doce e amargo em sua inquietude.
Lindo blog Nereida. Estava à passeio por alguns espaços e parei aqui. Fiquei feliz por ter lido tanta riqueza de sentimento.
Abraço,
Vanessa.
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