sábado, 14 de novembro de 2009

FUMO



" Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias de calor, beirais sem ninhos!


Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces, plenas de carinho!


Os dias são outonos: choram... choram...
Há crisâtemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...


Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!..."



Florbela Espanca ( 08/12/1894 - 8/12/1930)

9 comentários:

Jose Ramon Santana Vazquez disse...

sangre
... ...traigo
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazon
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...


desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ


TE SIGO TU BLOG




CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesia ...


AFECTUOSAMENTE
NEREIDA




jose
ramon...

Canteiro Pessoal disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Canteiro Pessoal disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Canteiro Pessoal disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Canteiro Pessoal disse...

Nereida. Primeiro, venho dizer, que me sinto comovida e impactada, sem palavras por colocares um dos meus comentários como remate final num desses post's. Obrigada! Sobre escrito desliza sobre minha pele como um aguaceiro. São essas palavras exprimindo o quanto somos parte para uma outra parte ao lindo todo. Sem os olhos da parte não há luar e céu estrelado; a façanha de deixá-la grudar nos dedos é inexistente. O que seria de nós sem o luar e as estrelas? Mas, aprecio também o inverno, pois é onde encontro a parte em mim num aquecer de tremer as pernas e perca de fôlego. O que falar do outono? Sua folhagem é cobertor que molda meus olhos. Dos trapos, a pele íntima em caminho do não impedida de respirar. É aspirar novo num ato de libertação. Os passos do vento de outono traz silêncio e é rasgado o véu quando os acordes bradam está consumado. No interior da cabana, a escrita declama gosto de ler-te.Silencia-me, pois é prenúncio de que logo estará vindo o inverno e darei beijos para quebrar o silêncio. Nisto, escreverei para agradar os olhos e não para enganá-los, afinal quem engana esses olhos não sabe versejar.

Deixo-te ave rara um grande abraço.

Paz!

Priscila Cáliga

Anônimo disse...

Bommmmm Diaaaaaaaaaa!
Passando para deixar meu carinho
e lhe desejar uma excelente semana!
Tem um Selinho para você no meu Blog 'Selo Blog da Fraternidade'
espero que goste!

Beijoss fica com Deus!

Lisboa disse...

Querida amiga, obrigada pelo lindo selinho...
Uma semana muito abençoada para você, viu?
Bj no seu coração,
Nereida

Anônimo disse...

Rsrsrs...
Primeiro salve a imagem no seu Pc...
depois entra nesse link e poste a imagem nele e aí é só copiar o
codigo e postar no seu Blog...
http://pt-br.tinypic.com/
Espero que goste!

Beijoss fica com Deus!

Anônimo disse...

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