segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Pequenos (des) prazeres





                  Essa semana,  fui com mais duas amigas, E. e W. para o shopping. Além do prazer de uma voltinha para um gostoso cafezinho, E. também queria comprar um vestido leve para o aniversário da sogra.  Depois das compras ( tinha o presente também!) , na hora do cafezinho , rolou o papo de como somos diferentes dos homens no que diz respeito a necessidade de sexo! Muita mulher reclama que o marido não a procura para sexo com a freqüencia com  que gostariam, porém, poucas falam do que é viver um "verdadeiro inferno" quando o marido só pensa em sexo!
                  Dizia minha amiga E., você é acordada, logo cedo, sendo praticamente bolinada, ou em meio ao sono, com uma sensação de algo vivo encostado no seu traseiro; na hora do almoço (ás vezes na mesma manhã em que acordou nas condições descritas) enquanto tenta , em meio a uma garfada e outra , contar o que viu ou fez, se depara com "àqueles olhares" glutosos, não para a salada, mas, para os seus seios; enquanto o maridão aperta os olhinhos e faz àquela expressão de quem diz: quero comer você agorinha... ; sem contar que você ainda tenta disfaçar na frente da empregada que vai e vem, e das crianças que podem a qualquer momento olhar o papai e perguntar porque ele está com uma cara "esquisita".  Se você conseguir escapar na hora do almoço , já sabe que,  mais tarde, à noite, ele chegará com um : Família, cheguei! E, na primeira oportunidade, talvez até na cozinha ou no corredor, vai te encurralar e dizer ao pé do ouvido : - vamos cedo para a a cama hoje, viu querida!

                 Nesse momento começa o pesadelo. Você não consegue mais tomar a sopa com prazer, enquanto desfia mentalmente que desculpa vai usar dessa vez para não ir cedo para a a cama; come, se é que consegue, mais alguma coisa, rezando para o jantar não terminar nunca; diz as crianças que seria bom fazerem uma geral nos armários, já que acordam cedo para o colégio e dormem e estudam à tarde; tenta se fazer de desentendida ante os olhares e expressões de sobrancelha do maridão, tipo, "vamos lá para dentro"... Em suma, se decidir dizer não mesmo, sabe que dormirá com alguém de costas para você ( sem boa noite!) e que acordará ou mal humorado ou nas condições já descritas. Acreditem, algumas mulheres lidam com isso , não uma vez perdida, mas, TODOS OS DIAS!

                Preciso encerrar  por hoje, mas voltaremos ao assunto outra vez! Beijo

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